(Aprovadas pela SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA PLÁSTICA)
O conhecimento e o entendimento das informações abaixo mencionadas são muito importantes antes de qualquer Cirurgia Plástica. Estas informações poderão servir como um “MANUAL DE CABECEIRA”, caso você venha a se operar, recordando-lhe as instruções fornecidas durante a primeira consulta.
As condutas propostas serão conduzidas de acordo com os princípios éticos básicos de respeito pelo ser humano, da minimização de resultados insatisfatórios ou não desejados, dentro de uma conduta adequada e cientificamente aceita.
Existem alguns fatores na evolução da cirurgia que não dependem da atenção do cirurgião plástico e, portanto, “não lhe será possível garantir resultados”. Assim, por exemplo, a qualidade da cicatrização que o (a) paciente irá apresentar está intimamente ligada a fatores hereditários e hormonais, além de outros elementos, que poderão influenciar no resultado final de uma cirurgia, sem que o cirurgião possa interferir.
Como resultado da cirurgia existirá (ão) uma (ou mais) cicatriz (es), que será (ão) permanente (s). Todos os esforços serão feitos para torná-la (s) o menos evidente possível. Uma técnica apurada e cientificamente aceita poderá colaborar no sentido de minimizar diversas dessas situações. A colaboração plena do (a) paciente, através do seguimento das instruções dadas pelo cirurgião, no pós-operatório também se reveste de grande importância na obtenção do resultado.
As cicatrizes são consequência da cirurgia, portanto, pondere bastante quanto à conveniência de conviver com elas após a cirurgia: elas nada mais são do que indícios deixados em lugar de outro defeito anteriormente existente na região operada. Se houver uma evolução desfavorável da cicatriz, desde que a intervenção tenha sido realizada sob padrões técnicos, cientificamente aceitos, deverá ser investigado se o seu organismo é que não reagiu como se esperava. Outro fator importante quanto às cicatrizes e a sua evolução. Três períodos caracterizam o processo de maturação de uma cicatriz (períodos esses que poderão variar de tempo, dependendo de fatores individuais como: a região operada, espessura da pele, substâncias tóxicas, hormônios, etc.).
. O período imediato vai até o 30º dia após a cirurgia;
. O período mediato vai do 30º dia até o 8º ou 12º mês;
. O período tardio, após o 12º mês. Apesar da maioria já apresentar cicatrizes maduras nos 12 primeiros meses, alguns (as) pacientes apresentam modificações do aspecto cicatricial até mesmo após o 18º mês.
É importante o esclarecimento, ainda, sobre os seguintes pontos:
. Poderá haver inchaço na área operada que, eventualmente, permanecerá por semanas, menos frequentemente por meses e, apesar de raro, poderá ser permanente.
. Poderá haver alteração da pigmentação cutânea com aparecimento de manchas ou descoloração nas áreas operadas que poderão permanecer por alguns dias, semanas, menos frequentemente por meses e raramente permanentes.
. A ação solar ou a iluminação fluorescente poderão ser prejudiciais, no período pós-operatório.
. Poderá haver líquidos, sangue e/ou secreções acumulados nas áreas operadas, requerendo drenagem e/ou curativos cirúrgicos e/ou revisão cirúrgica em uma ou mais oportunidades.
. Poderá haver áreas de pele, em maior ou menor extensão, com perda de vitalidade biológica, por redução da circulação sanguínea, acarretando alterações, podendo levar a ulcerações e até necrose de pele, que serão reparáveis através de curativos ou até em novas cirurgias, objetivando resultado o mais próximo possível da normalidade.
. Poderá haver áreas de perda de sensibilidade nas partes operadas. Tais alterações poderão ser parciais ou totais por um período indeterminado de tempo e, apesar de raro, poderão ser permanentes.
. Poderá haver dor ou prurido (coceira, ardor) no pós-operatório em maior ou menor grau de intensidade por um período de tempo indeterminado.
. Ocasionalmente, poderá haver transtornos do comportamento afetivo, em geral, na forma de ansiedade, depressão ou outros estados psicológicos mais complexos.
. É certo que tabagismo, uso de tóxicos, drogas e álcool são fatores que eventualmente não impedem a realização de cirurgias, mas podem determinar complicações pós-operatórias.
. É sabido que durante o ato operatório existem aspectos que não podem ser previamente identificados e, por isso, eventualmente necessitarão de procedimentos adicionais ou diferentes daqueles inicialmente programados.
. Caso haja necessidade de cirurgias complementares para melhorar o resultado obtido ou corrigir um insucesso eventual, está claro que os custos de material, da instituição hospitalar e de anestesia não são de responsabilidade do cirurgião e sim do paciente, mesmo quando não se estabeleçam honorários profissionais.
As perguntas mais comuns quanto a esta cirurgia são:
01) P: A CIRURGIA DE AUMENTO DAS MAMAS DEIXA CICATRIZES?
R: Esta cirurgia permite-nos colocar as cicatrizes bastante disfarçadas, o que é muito conveniente nos primeiros meses. Para melhor esclarecê-la sobre a evolução cicatricial, vamos relatar os diversos períodos pelos quais as cicatrizes infalivelmente passarão:
. PERÍODO IMEDIATO: Vai até o 30º dia e apresenta-se com aspecto pouco visível. Alguns casos apresentam uma discreta reação aos pontos ou ao curativo.
. PERÍODO MEDIATO: Vai do 30º dia até o 12º mês. Neste período há o espessamento natural da cicatriz, bem como se inicia uma mudança de sua cor, passando para mais escuro que vai, aos poucos, clareando. Não podemos apressar o processo natural da cicatrização, e o período tardio geralmente diminui os vestígios cicatriciais.
. PERÍODO TARDIO: Vai do 12º ao 18º mês. Neste período, a cicatriz começa a tornar-se mais clara e menos consistente, atingindo, assim, o seu aspecto definitivo. Qualquer avaliação do resultado definitivo da cirurgia, no tocante à cicatriz, deverá ser feita após este período.
02) P: ONDE SE LOCALIZAM AS CICATRIZES?
R: Geralmente no pólo inferior da mama, no sulco formado entre a mama e o tórax, na área da aréola e às vezes na axila.
03) P: COMO FICARÃO AS CICATRIZES?
R: As cicatrizes serão permanentes, e vão se modificando com o decorrer do tempo. Cada paciente comporta-se diferentemente de outro, em relação à evolução das cicatrizes, podendo, mesmo, em alguns casos, tornar-se imperceptível.
Certas pacientes podem apresentar tendência à cicatrização inestética (cicatriz hipertrófica e quelóide). Este fato deverá ser discutido, durante a consulta inicial, bem como suas características familiares. Pessoas de pele clara tendem a desenvolver menos este tipo de cicatrização.
Vários recursos clínicos e cirúrgicos nos permitem melhorar tais cicatrizes inestéticas, na época adequada. A cicatriz hipertrófica ou quelóide, não devem ser confundidas, entretanto, com a evolução natural do período mediato da cicatrização. Qualquer dúvida a respeito da sua evolução cicatricial deverá ser esclarecida durante seus retornos pós-operatórios, quando se pode fazer a avaliação da fase em que se encontra.
04) P: EXISTE CORREÇÃO PARA CICATRIZES HIPERTRÓFICAS?
R: Vários recursos clínicos e cirúrgicos nos permitem melhorar tais cicatrizes inestéticas, na época adequada. Não se deve confundir, entretanto, o “período mediato” da cicatrização normal (do 30º dia até o 12º mês), como sendo uma complicação cicatricial. Qualquer dúvida a respeito da sua evolução deverá ser esclarecida com seu médico.
05) P: COMO FICARÃO MINHAS MAMAS, EM RELAÇÃO AO TAMANHO E CONSISTÊNCIA?
R: As mamas terão seu volume aumentado através da cirurgia, melhorando sua consistência e forma com a intervenção cirúrgica. Assim é que, neste caso, pode-se escolher o novo volume, pois se dispõe de vários tamanhos e tipos de próteses de silicone a serem introduzidas. Deverá existir uma harmonia entre o volume das mamas e o tamanho do tórax, característica esta que deve ser objetivada no planejamento da cirurgia. A mama operada passará por vários períodos evolutivos em função do processo cicatricial.
. PERÍODO IMEDIATO: Vai até o 30º dia. Neste período, apesar das mamas se apresentarem com aspecto melhorado, sua forma e volume ainda estão aquém do resultado planejado.
. PERÍODO MEDIATO: Vai do 30º dia até o 3º mês. Neste período, a mama começa a apresentar uma evolução que tende à forma definitiva. Ainda existe, neste período, certo grau de “inchaço” das mamas; além disso, o aspecto cicatricial encontra-se em plena fase de transição.
. PERÍODO TARDIO: Vai do 3º até o 18º mês. É o período em que a mama atinge seu aspecto definitivo (cicatriz, forma, consistência, volume, sensibilidade, etc.).
06) P: NO CASO DE NOVA GRAVIDEZ, O RESULTADO PERMANECERÁ OU FICARÁ PREJUDICADO?
R: Não se pode prever a ação da gravidez sobre as mamas, o seu ginecologista lhe dirá da conveniência ou não de nova gravidez. Quanto ao resultado, poderá ser preservado. Geralmente a nova gravidez não interfere no resultado da cirurgia de aumento das mamas com próteses.
07) P: O PÓS-OPERATÓRIO DESTA CIRURGIA É DOLOROSO?
R: Eventualmente poderá ocorrer manifestação dolorosa, geralmente associada ao movimento dos braços que costuma regredir com analgésicos comuns.
08) P: QUAL O TIPO DA ANESTESIA UTILIZADA?
R: Anestesia geral; peridural ou local sob sedação.
9) P: QUANTO TEMPO DURA O ATO CIRÚRGICO?
R: Em média de 1 a 2 horas. Entretanto, o tempo de ato cirúrgico não deve ser confundido com o tempo de permanência do paciente no ambiente de Centro Cirúrgico, pois, esta permanência envolve também o período de preparação anestésica e recuperação pós-operatória.
10) P: QUAL O PERÍODO DE INTERNAÇÃO?
R: De 12 a 24 horas.
11) P: SÃO UTILIZADOS CURATIVOS?
R: Sim. Curativos elásticos e/ou modelantes, especialmente adaptados a cada tipo de mama, que podem ser trocados pelo médico ou pela própria paciente quando necessário.
12) P: QUANDO SÃO RETIRADOS OS PONTOS?
R: Entre o 6º e o 8º dia pós-operatório.
13) P: QUANDO PODEREI RETORNAR AOS MEUS EXERCÍCIOS?
R: Depende do tipo de exercícios e da evolução individual, não existe um período padrão. Exercícios pesados devem aguardar de 30 a 40 dias.
14) P: O QUE VEM A SER O ENDURECIMENTO DAS MAMAS (RETRAÇÃO DA CÁPSULA)?
R: É uma retração exagerada da cápsula fibrosa (cicatriz interna) que se forma em torno da prótese, que determina diferentes graus de endurecimento à região, quando palpada. Alguns casos podem sofrer retração e em casos de esvaziamento, esta retração poderá ser mais acentuada, se isto ocorrer as próteses poderão ser retiradas e trocadas. Posteriormente, ambos, cirurgião e paciente, poderão ponderar sobre a conveniência ou não da reintrodução de outras próteses, com um diferente plano de introdução ou outra conduta que melhor se adapte ao caso. A retração da cápsula não reflete um problema cirúrgico, mas sim, um comportamento reacional exacerbado do organismo, devido à presença das próteses de silicone.
RECOMENDAÇÕES SOBRE A CIRURGIA DE AUMENTO DAS MAMAS
A) RECOMENDAÇÕES PRÉ-OPERATÓRIAS:
1. Obedecer às instruções dadas para a internação.
2. Comunicar qualquer anormalidade que eventualmente ocorra, quanto ao seu estado geral.
3. Na eventualidade de se optar por anestesia geral, vir “em jejum absoluto” de no mínimo 8 horas e não trazer objetos de valor para o hospital.
4. Vir acompanhada para a internação.
5. Evitar uso de brincos, anéis, alianças, piercings, esmaltes coloridos nas unhas, etc.
RECOMENDAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS:
1. Evitar esforços principalmente na 1ª semana.
2. Não movimentar os braços em excesso.
3. Evite molhar o curativo, até que seja autorizada a fazê-lo.
4. Não se exponha ao sol ou friagem, até 2ª ordem.
5. Obedecer à prescrição médica.
6. Alimentação normal (salvo casos específicos), a partir do segundo dia, principalmente à base de proteínas (carnes, leite, ovos) e vitaminas (frutas).
7. Voltar ao consultório para curativos subsequentes, nos dias e horários estipulados.
CIRURGIA PLÁSTICA DE MAMAS
INFORMAÇÕES PRÉ-CIRÚRGICAS SOBRE MASTOPLASTIA REDUTORA – CIRURGIA DE REDUÇÃO MAMÁRIA
(Aprovadas pela SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA PLÁSTICA)
O conhecimento e o entendimento das informações abaixo mencionadas são muito importantes antes da realização de qualquer Cirurgia Plástica. Estas informações poderão servir como um “MANUAL DE CABECEIRA”, caso você venha a se operar, recordando-lhe as instruções fornecidas durante a primeira consulta.
As condutas propostas serão conduzidas de acordo com os princípios éticos básicos de respeito pelo ser humano, da minimização de resultados insatisfatórios ou não desejados, dentro de uma conduta adequada e cientificamente aceita.
Existem alguns fatores na evolução da cirurgia que não dependem da atenção do cirurgião plástico e, portanto, “não lhe será possível garantir resultados”. Assim, por exemplo, a qualidade da cicatrização que o (a) paciente irá apresentar está intimamente ligada a fatores hereditários e hormonais, além de outros elementos, que poderão influenciar no resultado final de uma cirurgia, sem que o cirurgião possa interferir.
Como resultado da cirurgia existirá (ão) uma (ou mais) cicatriz (es), que será (ão) permanente (s). Todos os esforços serão feitos para torná-la (s) o menos evidente possível. Uma técnica apurada e cientificamente aceita poderá colaborar no sentido de minimizar diversas dessas situações. A colaboração plena do (a) paciente, através do seguimento das instruções dadas pelo cirurgião, no pós-operatório também se reveste de grande importância na obtenção do resultado.
As cicatrizes são consequência da cirurgia, portanto, pondere bastante quanto à conveniência de conviver com elas após a cirurgia: elas nada mais são do que indícios deixados em lugar de outro defeito anteriormente existente na região operada. Se houver uma evolução desfavorável da cicatriz, desde que a intervenção tenha sido realizada sob padrões técnicos, cientificamente aceitos, deverá ser investigado se o seu organismo é que não reagiu como se esperava. Outro fator importante quanto às cicatrizes e a sua evolução: Três períodos caracterizam o processo de maturação de uma cicatriz (períodos esses que poderão variar de tempo, dependendo de fatores individuais como: a região operada, espessura da pele, substâncias tóxicas, hormônios, etc.).
. O período imediato vai até o 30º dia após a cirurgia;
. O período mediato vai do 30º dia até o 8º ou 12º mês;
. O período tardio, após o 12º mês. Apesar da maioria já apresentar cicatrizes maduras nos 12 primeiros meses, alguns (as) pacientes apresentam modificações do aspecto cicatricial até mesmo após o 18º mês.
É importante o esclarecimento, ainda, sobre os seguintes pontos:
. Poderá haver inchaço na área operada que, eventualmente, permanecerá por semanas, menos frequentemente por meses e, apesar de raro, poderá ser permanente.
. Poderá haver alteração da pigmentação cutânea com aparecimento de manchas ou descoloração nas áreas operadas que poderão permanecer por alguns dias, semanas, menos frequentemente por meses e raramente permanentes.
. A ação solar ou a iluminação fluorescente poderão ser prejudiciais, no período pós-operatório.
. Poderá haver líquidos, sangue e/ou secreções acumulados nas áreas operadas, requerendo drenagem e/ou curativos cirúrgicos e/ou revisão cirúrgica em uma ou mais oportunidades.
. Poderá haver áreas de pele, em maior ou menor extensão, com perda de vitalidade biológica, por redução da circulação sanguínea, acarretando alterações, podendo levar a ulcerações e até necrose de pele, que serão reparáveis através de curativos ou até em novas cirurgias, objetivando resultado o mais próximo possível da normalidade.
. Poderá haver áreas de perda de sensibilidade nas partes operadas. Tais alterações poderão ser parciais ou totais por um período indeterminado de tempo e, apesar de raro, poderão ser permanentes.
. Poderá haver dor ou prurido (coceira, ardor) no pós-operatório em maior ou menor grau de intensidade por um período de tempo indeterminado.
. Ocasionalmente, poderá haver transtornos do comportamento afetivo, em geral, na forma de ansiedade, depressão ou outros estados psicológicos mais complexos.
. É certo que tabagismo, uso de tóxicos, drogas e álcool são fatores que eventualmente não impedem a realização de cirurgias, mas podem determinar complicações pós-operatórias.
. É sabido que durante o ato operatório existem aspectos que não podem ser previamente identificados e, por isso, eventualmente necessitarão de procedimentos adicionais ou diferentes daqueles inicialmente programados.
. Caso haja necessidade de cirurgias complementares para melhorar o resultado obtido ou corrigir um insucesso eventual, está claro que os custos de material, da instituição hospitalar e de anestesia não são de responsabilidade do cirurgião e sim do paciente, mesmo quando não se estabeleçam honorários profissionais.
As perguntas mais comuns quanto a esta cirurgia são:
01) P: A CIRURGIA DE REDUÇÃO MAMÁRIA DEIXA CICATRIZES?
R: Esta cirurgia permite-nos colocar a maior parte das cicatrizes escondidas, o que é muito conveniente nos primeiros meses. As cicatrizes passarão por diversas fases até que se atinja a fase final de maturação. Assim é que temos:
. PERÍODO IMEDIATO: Vai até o 30º dia e apresenta-se com aspecto pouco visível. Alguns casos apresentam discreta reação aos pontos ou ao curativo.
. PERÍODO MEDIATO: Vai do 30º dia até o 12º mês. Neste período haverá espessamento natural da cicatriz, bem como mudança na tonalidade de sua cor. Este período é o menos favorável da evolução cicatricial; como não podemos apressar o processo natural da cicatrização, recomendamos às pacientes que aguardem, pois o período tardio se encarregará de diminuir os vestígios cicatriciais.
. PERÍODO TARDIO: Vai do 12º ao 18º mês. Neste período, a cicatriz começa a tornar-se mais clara e menos consistente atingindo, assim, o seu aspecto definitivo. Qualquer avaliação do resultado definitivo da cirurgia da mama deverá ser feita após este período. Raros casos ultrapassam este período para atingir a maturação definitiva da cicatriz.
02) P: ONDE SE LOCALIZAM AS CICATRIZES?
R: Dependendo da técnica empregada, poderemos ter variações quanto às cicatrizes. As cicatrizes situadas em forma de “T” invertido, na parte inferior da mama. Outras se situam em torno da aréola; existem ainda outros tipos de cicatrizes, como em “I”, “L/J”.
03) P: COMO FICARÃO MINHAS NOVAS MAMAS?
R: As mamas podem ter seu volume reduzido através da cirurgia; além disso, sua consistência e forma também são modificadas com a cirurgia. Assim é que, para os casos de redução de volume e levantamento de sua posição, podemos optar por diferentes volumes, dentro das possibilidades que a mama original nos permita planejar, sem comprometê-la futuramente. Aqui, como no caso do aumento do volume, deverão ser avaliadas as proporções entre o volume da nova mama e o tamanho do tórax da paciente a fim de obtermos maior harmonia estética possível. Nessa ocasião procura-se melhorar o aspecto quanto à flacidez e a forma da mama original. As “novas mamas” passam por vários períodos evolutivos, em relação à sua forma:
. PERÍODO IMEDIATO: Vai até o 30º dia. Neste período, apesar das mamas apresentarem-se com seu aspecto melhorado, sua forma ainda está aquém do resultado planejado; o resultado final somente ocorrerá após o período tardio.
. PERÍODO MEDIATO: Vai do 30º dia até o 6º mês. Neste período, a mama começa a apresentar uma evolução que tende à forma definitiva. Poderá ocorrer neste período, aumento ou diminuição da sensibilidade do mamilo, além de maior ou menor grau de “inchaço” das mamas.
. PERÍODO TARDIO: Vai do 6º ao 18º mês. É o período em que a mama atinge seu aspecto definitivo (cicatriz, forma, consistência, volume, sensibilidade). É neste período que costumamos comparar fotograficamente os casos operados com o aspecto pré-operatório de cada paciente.
04) P: COMO FICARÃO AS CICATRIZES?
R: As cicatrizes vão se modificando com o decorrer do tempo e cada paciente comporta-se diferentemente do outro em relação à evolução das cicatrizes, podendo em vários casos tornarem-se muito pouco visíveis. Certas pacientes podem apresentar tendência individual à cicatrização inestética, hipertrófica ou ao quelóide. Este fato deverá ser discutido durante a consulta inicial, bem como, suas características familiares. Pessoas de pele clara tendem a desenvolver menos este tipo de cicatrização. Vários recursos clínicos e cirúrgicos nos permitem melhorar cicatrizes inestéticas, na época adequada. A cicatriz hipertrófica ou quelóide, não devem ser confundidas, entretanto, com a evolução natural do período mediato da cicatrização, qualquer dúvida a respeito da evolução da cicatriz, deverá ser esclarecida durante seus retornos pós-operatório, quando se pode fazer a avaliação da fase em que se encontra.
05) P: EXISTE CORREÇÃO PARA CICATRIZES HIPERTRÓFICAS?
R: Vários recursos clínicos e cirúrgicos nos permitem melhorar tais cicatrizes inestéticas, na época adequada. Não se deve confundir, entretanto, o “período mediato” da cicatrização normal (do 30º dia até o 12º mês) como sendo uma complicação cicatricial. Qualquer dúvida a respeito da sua evolução deverá ser esclarecida com seu médico.
06) P: QUANDO O RESULTADO SERÁ DEFINITIVO?
R: Apesar do resultado imediato e mediato serem satisfatórios, somente entre o 12º e 18º mês é que as mamas atingirão sua forma definitiva.
07) P: O RESULTADO PODE SER PREJUDICADO POR UMA NOVA GRAVIDEZ?
R: O seu ginecologista lhe dirá da conveniência ou não de nova gravidez. Geralmente não há problema, porém a sua ação sobre as mamas é imprevisível. Quando se tratar de mamas muito grandes, que foram reduzidas acentuadamente, a lactação poderá ficar prejudicada. Em casos de pequenas e médias reduções a lactação poderá ser preservada. Algumas pacientes, devido às suas características, poderão apresentar diminuição da sustentação da pele mamária.
08) P: O PÓS-OPERATÓRIO DA CIRURGIA MAMÁRIA É DOLOROSO?
R: Geralmente não, desde que a paciente obedeça às instruções médicas, principalmente no que tange à movimentação dos braços nos oito primeiros dias, e na vigência da dor esta geralmente regride com analgésicos comuns.
09) P: HÁ PERIGO NESTA OPERAÇÃO?
R: Todo ato médico inclui no seu bojo, um risco variável e a Cirurgia Plástica, como parte da Medicina, não é exceção. Pode-se minimizar o risco, preparando-se convenientemente cada paciente, mas não eliminá-lo completamente.
10) P: QUAL O TIPO DE ANESTESIA UTILIZADA?
R: Anestesia local, geral, peridural ou associada, a critério da equipe cirúrgica (cirurgião e anestesista).
11) P: QUANTO TEMPO DURA O ATO CIRÚRGICO?
R: Dependendo de cada tipo de mama, de duas a 4 horas, podendo-se estender um pouco mais, em certos casos. Entretanto, o tempo de ato cirúrgico não deve ser confundido como tempo de permanência do paciente de Centro Cirúrgico, pois, esta permanência envolve também o período de preparação anestésica e recuperação pós-operatória.
12) P: QUAL O PERÍODO DE INTERNAÇÃO?
R: Geralmente de 12 a 24 horas.
13) P: SÃO UTILIZADOS CURATIVOS?
R: Sim. Curativos elásticos e modelantes, especialmente adaptados a cada tipo de mama. São trocados periodicamente.
14) P: QUANDO SÃO RETIRADOS OS PONTOS?
R: São retirados em torno do 8º ao 12º dia.
15) P: QUANDO TOMAREI BANHO COMPLETO?
R: Geralmente, após dois a três dias. Alguns casos poderão requerer cuidados adicionais sobre a área operada, podendo-se, recomendar evitar o umedecimento por mais tempo.
16) P: QUAL A EVOLUÇÃO PÓS-OPERATÓRIA?
R: Até que se atinja o resultado almejado, as mamas passarão por diversas fases, assim é que o resultado final depende da evolução das cicatrizes e das modificações temporais próprias da mama em forma e consistência. Toda e qualquer preocupação da sua parte deverá ser transmitida ao seu cirurgião que lhe prestará os esclarecimentos complementares necessários. Um curto período de depressão emocional poderá ocorrer nas primeiras semanas, devido ao aspecto transitório e geralmente advém da ansiedade de se atingir o resultado final. Lembre-se que nenhum resultado de cirurgia de abdômen pode ser considerado definitivo antes de pelo menos12 meses.
17) P: QUANDO PODEREI RETORNAR AOS MEUS EXERCÍCIOS?
R: Depende do tipo de exercícios e da evolução individual, não existe um período padrão.
RECOMENDAÇÕES SOBRE A CIRURGIA REDUTORA DAS MAMAS
A) RECOMENDAÇÕES PRÉ-OPERATÓRIAS:
1. Obedecer às instruções dadas para a internação.
2. Comunicar qualquer anormalidade que eventualmente ocorra, quanto ao seu estado geral.
3. Na eventualidade de se optar pela anestesia geral, vir “em jejum absoluto” de no mínimo 8 horas e não trazer objetos de valor para o hospital.
4. Vir acompanhada para a internação.
5. Evitar uso de brincos, anéis, alianças, piercings, esmaltes coloridos nas unhas, etc.
B) RECOMENDAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS:
1. Evite esforços nos oito primeiros dias.
2. Não movimente os braços em excesso.
3. Evite molhar o curativo, até que seja autorizada a fazê-lo.
4. Não se exponha ao sol ou friagem, até segunda ordem.
5. Siga rigorosamente as prescrições médicas.
6. Alimentação normal a partir do segundo dia, principalmente à base de proteínas (carnes, leite, ovos) e vitaminas (frutas).
7. Voltar ao consultório para curativos subsequentes e controle pós-operatório nos dias e horários estipulados.
CIRURGIA PLÁSTICA DE PÁLPEBRAS
INFORMAÇÕES PRÉ-CIRÚRGICAS SOBRE BLEFAROPLASTIA – CIRURGIA PLÁSTICA DE PÁLPEBRAS
(Aprovadas pela SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA PLÁSTICA)
O conhecimento e o entendimento das informações abaixo mencionadas são muito importantes antes da realização de qualquer Cirurgia Plástica. Estas informações poderão servir como um “MANUAL DE CABECEIRA”, caso você venha a se operar, recordando-lhe as instruções fornecidas durante a primeira consulta.
As condutas propostas serão conduzidas de acordo com os princípios éticos básicos de respeito pelo ser humano, da minimização de resultados insatisfatórios ou não desejados, dentro de uma conduta adequada e cientificamente aceita.
Existem alguns fatores na evolução da cirurgia que não dependem da atenção do cirurgião plástico e, portanto, “não lhe será possível garantir resultados”. Assim, por exemplo, a qualidade da cicatrização que o (a) paciente irá apresentar está intimamente ligada a fatores hereditários e hormonais, além de outros elementos, que poderão influenciar no resultado final de uma cirurgia, sem que o cirurgião possa interferir.
Como resultado da cirurgia existirá (ão) uma (ou mais) cicatriz (es), que será (ão) permanente (s). Todos os esforços serão feitos para torná-la (s) o menos evidente possível. Uma técnica apurada e cientificamente aceita poderá colaborar no sentido de minimizar diversas dessas situações. A colaboração plena do (a) paciente, através do seguimento das instruções dadas pelo cirurgião, no pós-operatório também se reveste de grande importância na obtenção do resultado.
As cicatrizes são consequência da cirurgia, portanto, pondere bastante quanto à conveniência de conviver com elas após a cirurgia: elas nada mais são do que indícios deixados em lugar de outro defeito anteriormente existente na região operada. Se houver uma evolução desfavorável da cicatriz, desde que a intervenção tenha sido realizada sob padrões técnicos, cientificamente aceitos, deverá ser investigado se o seu organismo é que não reagiu como se esperava. Outro fator importante quanto às cicatrizes e a sua evolução. Três períodos caracterizam o processo de maturação de uma cicatriz (períodos esses que poderão variar de tempo, dependendo de fatores individuais como: a região operada, espessura da pele, substâncias tóxicas, hormônios, etc.).
. O período imediato vai até o 30º dia após a cirurgia;
. O período mediato vai do 30º dia até o 8º ou 12º mês;
. O período tardio, após o 12º mês. Apesar da maioria já apresentar cicatrizes maduras nos 12 primeiros meses, alguns (as) pacientes apresentam modificações do aspecto cicatricial até mesmo após o 18º mês.
É importante o esclarecimento, ainda, sobre os seguintes pontos:
. Poderá haver inchaço na área operada que, eventualmente, permanecerá por semanas, menos frequentemente por meses e, apesar de raro, poderá ser permanente.
. Poderá haver alteração da pigmentação cutânea com aparecimento de manchas ou descoloração nas áreas operadas que poderão permanecer por alguns dias, semanas, menos frequentemente por meses e raramente permanentes.
. A ação solar ou a iluminação fluorescente poderão ser prejudiciais, no período pós-operatório.
. Poderá haver líquidos, sangue e/ou secreções acumulados nas áreas operadas, requerendo drenagem e/ou curativos cirúrgicos e/ou revisão cirúrgica em uma ou mais oportunidades.
. Poderá haver áreas de pele, em maior ou menor extensão, com perda de vitalidade biológica, por redução da circulação sanguínea, acarretando alterações, podendo levar a ulcerações e até necrose de pele, que serão reparáveis através de curativos ou até em novas cirurgias, objetivando resultado o mais próximo possível da normalidade.
. Poderá haver áreas de perda de sensibilidade nas partes operadas. Tais alterações poderão ser parciais ou totais por um período indeterminado de tempo e, apesar de raro, poderão ser permanentes.
. Poderá haver dor ou prurido (coceira, ardor) no pós-operatório em maior ou menor grau de intensidade por um período de tempo indeterminado.
. Ocasionalmente, poderá haver transtornos do comportamento afetivo, em geral, na forma de ansiedade, depressão ou outros estados psicológicos mais complexos.
. É certo que tabagismo, uso de tóxicos, drogas e álcool são fatores que eventualmente não impedem a realização de cirurgias, mas podem determinar complicações pós-operatórias.
. É sabido que durante o ato operatório existem aspectos que não podem ser previamente identificados e, por isso, eventualmente necessitarão de procedimentos adicionais ou diferentes daqueles inicialmente programados.
. Caso haja necessidade de cirurgias complementares para melhorar o resultado obtido ou corrigir um insucesso eventual, está claro que os custos de material, da instituição hospitalar e de anestesia não são de responsabilidade do cirurgião e sim do paciente, mesmo quando não se estabeleçam honorários profissionais.
As perguntas mais comuns quanto a esta cirurgia são:
01) P: EXISTE UMA IDADE IDEAL PARA SE OPERAR AS PÁLPEBRAS?
R: Não existe uma idade ideal, mas sim, a oportunidade ideal. Essa oportunidade é determinada pela presença do excesso de pele e/ou gordura no local, e geralmente ocorre após a quarta década da vida.
02) P: AS CICATRIZES SÃO VISÍVEIS? ONDE SE LOCALIZAM?
R: Sendo a pele das pálpebras de espessura muito fina, as cicatrizes tendem a ficar disfarçadas nos sulcos da pele e em alguns casos quase imperceptíveis. Para tanto, deve ser aguardado o período de maturação da cicatriz (além de seis meses). Pela sua localização são passíveis de serem disfarçadas com uma maquiagem leve, desde os primeiros dias.
Certas pacientes podem apresentar tendência à cicatrização inestética (cicatriz hipertrófica e quelóide). Esta tendência deve ser discutida, durante a consulta inicial, bem como suas características familiares. Pessoas de pele clara tendem a desenvolver menos este tipo de cicatrização.
Vários recursos clínicos e cirúrgicos nos permitem melhorar tais cicatrizes inestéticas, na época adequada. A cicatriz hipertrófica ou quelóide, não deve ser confundida, entretanto, com a evolução natural do período mediato da cicatrização. Qualquer dúvida a respeito da sua evolução cicatricial deverá ser esclarecida durante seus retornos pós-operatórios, quando pode se fizer a avaliação da fase em que se encontra.
3) P: EXISTE CORREÇÃO PARA CICATRIZES HIPERTRÓFICAS?
R: Vários recursos clínicos e cirúrgicos nos permitem melhorar tais cicatrizes inestéticas, na época adequada. Não se deve confundir, entretanto, o “período mediato” da cicatrização normal (do 30º dia até o 12º mês) como sendo uma complicação cicatricial. Qualquer dúvida a respeito da sua evolução deverá ser esclarecida com seu médico.
04) P: QUAL O TIPO DE ANESTESIA?
R: Pela extensão da cirurgia e boa qualidade dos anestésicos, a maioria dos casos é operada sob anestesia local (com ou sem sedação). Em casos especiais pode ser utilizada anestesia geral.
05) P: HÁ DOR NO PÓS-OPERATÓRIO?
R: Geralmente não. Todavia, se ocorrer, esta poderá ser combatida com o uso de analgésicos comuns.
06) P: HÁ RISCO NESTA CIRURGIA?
R: Todo ato médico inclui no seu bojo, um risco variável e a Cirurgia Plástica, como parte da Medicina, não é exceção. Pode-se minimizar o risco, preparando-se convenientemente cada paciente, mas não eliminá-lo completamente.
07) P: OS OLHOS FICAM MUITO INCHADOS? POR QUANTO TEMPO?
R: Sim, e geralmente nos 3 primeiros dias quando começa a regressão. O edema (inchaço) dos olhos varia de paciente para paciente. Existem aqueles (as) que já no 4º ou 5º dia apresentam-se com um aspecto bastante natural. Outros existem que irão atingir este resultado após o 8º dia ou mesmo após 2 semanas. Mesmo assim, os três primeiros dias do pós-operatório são aqueles em que existe maior “inchaço” nas pálpebras. O uso de óculos escuros poderá ser útil nesta fase, assim como a utilização de compressas frias diminui a intensidade do edema. Somente após o 3º mês é que poderemos dizer que o edema residual é discreto.
08) P: QUAL O PERÍODO DE INTERNAÇÃO?
R: Anestesia local: de 6 a 12 horas.
Anestesia geral: Até 24 horas.
09) P: QUANTO TEMPO DURA A CIRURGIA?
R: Em torno de 90 a 120 minutos. Dependendo do caso, existem detalhes que podem prolongar este tempo. Entretanto, o tempo de ato cirúrgico não deve ser confundido com o tempo de permanência do paciente no ambiente de Centro Cirúrgico, pois, esta permanência envolve também o período de preparação anestésica e recuperação pós-operatória.
10) P: O QUE SÃO AS “MANCHAS ROXAS” OBSERVADAS EM CERTOS CASOS?
R: Nada mais são do que a infiltração do sangue na pele subjacente (equimoses), e mesmo na conjuntiva ocular; são devidas ao próprio trauma cirúrgico. Tais fatos não devem ser considerados como complicações, mas sim, uma intercorrência transitória e reversível.
11) P: QUANDO ATINGIREI O RESULTADO DEFINITIVO?
R: Após o 3º mês. Entretanto, logo após 3 semanas já teremos boa parte do resultado almejado, e nas semanas subsequentes a tendência de melhoria é acentuada.
12) P: OS OLHOS FICARÃO OCLUÍDOS APÓS A CIRURGIA?
R: Não obrigatoriamente. Pode ser recomendada a colocação de compressas com solução fisiológica fria por alguns minutos, várias vezes ao dia.
RECOMENDAÇÕES SOBRE A BLEFAROPLASTIA
A)- PRÉ-OPERATÓRIO:
1. Obedecer às instruções dadas para a internação.
2. Comunicar qualquer anormalidade que eventualmente ocorra, quanto ao seu estado geral.
3. Na eventualidade de se optar pela anestesia geral, vir “em jejum absoluto” de no mínimo 8 horas e não trazer objetos de valor para o hospital.
4. Vir acompanhado (a) para a internação.
5. Evitar uso de brincos, anéis, alianças, piercings, esmaltes coloridos nas unhas, etc.
B) PÓS-OPERATÓRIO:
1. Compressas com soro fisiológico frio sobre os olhos são úteis para diminuir o tempo de edema e proporcionar conforto pós-operatório.
2. Alimentação livre, a partir do 2º dia pós-operatório. Carnes, leite e ovos (proteínas) são recomendados, assim como frutas (vitaminas).
3. Usar óculos escuros quando se expuser à luz natural e ao vento.
4. Evitar sol, vento e friagem, por 14 dias.
5. Obedecer à prescrição médica.
6. Voltar ao consultório para curativo e revisão nos dias estipulados.
7. Não traumatizar nem “coçar” os olhos.
8. Dependendo de sua evolução pós-operatória, você poderá voltar às suas atividades normais, após três a quatro dias.
PLÁSTICA DE NARIZ
(Aprovadas pela SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA PLÁSTICA)
O conhecimento e o entendimento das informações abaixo mencionadas são muito importantes antes de qualquer Cirurgia Plástica. Estas informações poderão servir como um “MANUAL DE CABECEIRA”, caso você venha a se operar, recordando-lhe as instruções fornecidas durante a primeira consulta. As condutas propostas serão conduzidas de acordo com os princípios éticos básicos de respeito pelo ser humano, da minimização de resultados insatisfatórios ou não desejados, dentro de uma conduta adequada e cientificamente aceita.Existem alguns fatores na evolução da cirurgia que não dependem da atenção do cirurgião plástico, e, portanto, “não lhe será possível garantir resultados”. Assim, por exemplo, a qualidade de cicatrização que o (a) paciente irá apresentar está intimamente ligada a fatores hereditários e hormonais, além de outros elementos, que poderão influenciar no resultado final de uma cirurgia, sem que o cirurgião possa interferir. Como resultado da cirurgia existirá (ão) uma (ou mais) cicatriz (es), que será (ão) permanente (s). Todos os esforços serão feitos para torná-la (s) o menos evidente possível. Uma técnica apurada e cientificamente aceita poderá colaborar no sentido de minimizar diversas dessas situações. A colaboração plena do (a) paciente, através do seguimento das instruções dadas pelo cirurgião, no pós-operatório também se reveste de grande importância na obtenção do resultado. As cicatrizes são consequência da cirurgia, portanto, pondere bastante quanto à conveniência de conviver com elas após a cirurgia: elas nada mais são do que indícios deixados em lugar de outro defeito anteriormente existente na região operada. Se houver uma evolução desfavorável da cicatriz, desde que a intervenção tenha sido realizada sob padrões técnicos, cientificamente aceitos, deverá ser investigado se o seu organismo é que não reagiu como se esperava. Outro fator importante quanto às cicatrizes e a sua evolução. Três períodos caracterizam o processo de maturação de uma cicatriz (períodos esses que poderão variar de tempo, dependendo de fatores individuais como: a região operada, espessura da pele, substâncias tóxicas, hormônios, etc.)
. O período imediato vai até o 30º dia após a cirurgia;
. O período mediato vai do 30º dia até o 8º ou 12º mês;
. O período tardio, após o 12º mês. Apesar da maioria já apresentar cicatrizes maduras nos 12 primeiros meses, alguns (as) pacientes apresentam modificações do aspecto cicatricial até mesmo após o 18º mês.
É importante o esclarecimento, ainda, sobre os seguintes pontos:
. Poderá haver inchaço na área operada que, eventualmente, permanecerá por semanas, menos frequentemente por meses e, apesar de raro, poderá ser permanente.
. Poderá haver alteração da pigmentação cutânea com aparecimento de manchas ou descoloração nas áreas operadas que poderão permanecer por alguns dias, semanas, menos frequentemente por meses e raramente permanentes.
. A ação solar ou a iluminação fluorescente poderão ser prejudiciais, no período pós-operatório.
. Poderá haver líquidos, sangue e/ou secreções acumulados nas áreas operadas, requerendo drenagem e/ou curativos cirúrgicos e/ou revisão cirúrgica em uma ou mais oportunidades.
. Poderá haver áreas de pele, em maior ou menor extensão, com perda de vitalidade biológica, por redução da circulação sanguínea, acarretando alterações, podendo levar a ulcerações e até necrose de pele, que serão reparáveis através de curativos ou até em novas cirurgias, objetivando resultado o mais próximo possível da normalidade.
. Poderá haver áreas de perda de sensibilidade nas partes operadas. Tais alterações poderão ser parciais ou totais por um período indeterminado de tempo e, apesar de raro, poderão ser permanentes.
. Poderá haver dor ou prurido (coceira, ardor) no pós-operatório em maior ou menor grau de intensidade por um período de tempo indeterminado.
. Ocasionalmente, poderá haver transtornos do comportamento afetivo, em geral, na forma de ansiedade, depressão ou outros estados psicológicos mais complexos.
. É certo que tabagismo, uso de tóxicos, drogas e álcool são fatores que eventualmente não impedem a realização de cirurgias, mas podem determinar complicações pós-operatórias.
. É sabido que durante o ato operatório existem aspectos que não podem ser previamente identificados e, por isso, eventualmente necessitarão de procedimentos adicionais ou diferentes daqueles inicialmente programados.
. Caso haja necessidade de cirurgias complementares para melhorar o resultado obtido ou corrigir um insucesso eventual, está claro que os custos de material, da instituição hospitalar e de anestesia não são de responsabilidade do cirurgião e sim do paciente, mesmo quando não se estabeleçam honorários profissionais.
As perguntas mais comuns quanto a esta cirurgia são:
01) P: A RINOPLASTIA DEIXA CICATRIZES?
R: Certos narizes permitem que as cicatrizes fiquem escondidas dentro da cavidade nasal. Nestes casos, não haverá cicatriz aparente. Em outros casos, entretanto, existem cicatrizes externas pouco aparentes, como consequência de incisões (cortes) feitos na columela ou nas asas nasais feitas para se harmonizar melhor o resultado ou mesmo a fisiologia nasal.
Cada paciente comporta-se diferentemente do outro em relação à evolução das cicatrizes e no caso específico do nariz, geralmente tornam-se imperceptíveis. Certos pacientes podem, no entanto, apresentar tendência a cicatrização inestética (hipertrófica ou quelóide). Este fato deverá ser discutido na consulta inicial, bem como suas características familiares. Pessoas de pele clara tendem a desenvolver menos este tipo de cicatrização.
Vários recursos clínicos e cirúrgicos nos permitem melhorar tais cicatrizes inestéticas, na época adequada. A cicatriz hipertrófica ou quelóide, não devem ser confundidas, entretanto, com a evolução natural do período mediato da cicatrização. Qualquer dúvida a respeito da sua evolução cicatricial deverá ser esclarecida durante seus retornos pós-operatórios, quando pode se fazer a avaliação da fase em que se encontra.
02) P: EXISTE CORREÇÃO PARA CICATRIZES HIPERTRÓFICAS?
R: Vários recursos clínicos e cirúrgicos nos permitem melhorar tais cicatrizes inestéticas, na época adequada. Não se deve confundir, entretanto, o “período mediato” da cicatrização normal (do 30º dia até o 12º mês) como sendo uma complicação cicatricial. Qualquer dúvida a respeito da sua evolução deverá ser esclarecida com seu médico.
03) P: PODEREI ESCOLHER, PARA O MEU FUTURO NARIZ, A FORMA QUE EU DESEJAR?
R: Não. Existe um equilíbrio estético entre o nariz e a face, equilíbrio este que o cirurgião deve observar, a fim de preservar a naturalidade e autenticidade dessa face. A qualidade da pele do nariz também poderá interferir no prognóstico do resultado almejado. Cada caso é estudado, a fim de que se possa dar ao nariz a melhor forma possível, dentro das exigências da face. Se a sua escolha coincidir com aquele tipo de nariz planejado, sem dúvida seu desejo será atendido. Cirurgião e paciente deverão estar de acordo com o resultado possível de se obter. Além disso, o nariz tem inúmeras funções, dentre elas respiração e olfação, que precisam ser respeitadas.
04) O RESULTADO DEFINITIVO EM RELAÇÃO À FORMA É IMEDIATO?
R: Não. Várias fases são características do pós-operatório do nariz. Assim é que, numa 1ª fase (logo após a retirada do curativo imobilizante, em torno do 7º dia), apesar de corrigidos vários defeitos estéticos do nariz original, notamos um edema (inchaço) que vai diminuindo com o passar dos dias e que tende a se normalizar em torno de 6 a 12 meses. Existem pacientes que atingem o resultado definitivo um pouco antes, bem como outros que ultrapassam este período. A persistência ou não do edema transitório por um período mais longo que o normal geralmente não interfere no resultado final.
05) P: COMO FICARÁ MINHA RESPIRAÇÃO APÓS A CIRURGIA
R: A Rinoplastia visa melhorar as condições estéticas e, quando necessário, corrigir algumas alterações respiratórias do paciente, quando estas condições são precárias no nariz original. Poderá haver pequena dificuldade respiratória, em certos períodos do dia, no pós-operatório mediato. Com o correr do tempo tende a normalizar-se. Quando a correção do septo se faz necessária, a rinoplastia poderá ser feita simultaneamente ou numa segunda oportunidade, de acordo com o caso.
6) P: SOFRO DE CORIZA CONSTANTE. PODERÁ A CIRURGIA ESTÉTICA ALIVIAR-ME DESTE SOFRIMENTO?
R: A ação da cirurgia sobre este sintoma é imprevisível. O importante é que se tente ao máximo a preservação das funções respiratórias na rinoplastia.
7) P: POR QUANTO TEMPO PERSISTE O RESULTADO OBTIDO?
R: O resultado de uma rinoplastia persiste por longo tempo. Após alguns anos, como em qualquer parte do organismo, poderão ocorrer algumas alterações morfológicas na região nasal, decorrente da idade do paciente.
8) P: HÁ RISCO NESTA CIRURGIA?
R: Todo ato médico inclui no seu bojo, um risco variável e a Cirurgia Plástica, como parte da Medicina, não é exceção. Pode-se minimizar o risco, preparando-se convenientemente cada paciente, mas não eliminá-lo completamente.
9) P: QUAL O TIPO DE ANESTESIA QUE SE UTILIZA PARA A OPERAÇÃO?
R: Tanto a anestesia local sob sedação quanto a geral poderão ser utilizadas. Ficará a critério da equipe cirúrgica indicar a mais convincente.
10) P: QUANTO TEMPO DEMORA O ATO CIRÚRGICO?
R: Entre uma e duas horas. Em alguns casos este tempo é ultrapassado. Entretanto, o tempo de ato cirúrgico não deve ser confundido com o tempo de permanência do paciente no ambiente de Centro Cirúrgico, pois, esta permanência envolve também o período de preparação anestésica e recuperação pós-operatória. Seu médico poderá lhe informar quanto ao tempo total
11) P: QUAL O TEMPO DE INTERNAÇÃO?
R: Poderá variar de meio período até um dia de internação. Dependendo do tipo de anestesia utilizada e da recuperação do paciente no pós-operatório imediato.
12) P: SÃO UTILIZADOS CURATIVOS?
R: Quando se realiza o procedimento de fratura, o nariz é mantido imobilizado com gesso ou outro material, que o recobre totalmente, permanecendo por cerca de sete a oito dias. Em alguns casos é utilizado o tamponamento nasal, que poderá ser deixado por 24 a 72 horas. Quando da associação com septoplastia ou retirada das conchas nasais, o tempo de permanência dos tampões poderá ser ampliado.
13) P: O NARIZ SANGRA NOS PRIMEIROS DIAS?
R: Existe um pequeno sangramento, que é normal nas primeiras 48 horas. Isto, entretanto, não deverá ser motivo de preocupação, pois um curativo de proteção, sobreposto a abertura do nariz, é conservado propositadamente, a fim de higienizar este sangramento. Este curativo adicional poderá ser trocado em casa, tantas vezes quanto necessário.
14) P: HÁ DOR NO PÓS-OPERATÓRIO?
R: Raramente. A rinoplastia apresenta pós-operatório geralmente confortável. Quando ocorrer uma eventual dor, esta é usualmente combatida com analgésicos, comuns.
15) P: EM QUE POSIÇÃO DEVEREI DORMIR NOS PRIMEIROS DIAS?
R: Sempre com a cabeça discretamente elevada do leito (travesseiro). Manter-se com a face voltada para cima, sempre que possível.
16) P: QUANDO PODEREI TOMAR SOL?
R: Enquanto houver manchas equimoses, é aconselhável que se evite a exposição solar.
17) P: QUAL A EVOLUÇÃO PÓS-OPERATÓRIA?
R: Até que se atinja o resultado almejado, diversas fases evolutivas são características deste tipo de cirurgia. Assim é que edemas (inchaço), “manchas” de infiltrado sanguíneo, dificuldade respiratória nos primeiros dias, são comuns e alguns apresentavam estes fenômenos com menor intensidade que outros. Toda e qualquer preocupação de sua parte deverá ser transmitida ao seu cirurgião plástico. Lembre-se que nenhum resultado de cirurgia estética do nariz deverá ser avaliado antes do período compreendido entre o 6º e o 12º mês pós-operatório.
RECOMENDAÇÕES SOBRE RINOPLASTIAS
A)- RECOMENDAÇÕES PRÉ-OPERATÓRIAS:
1. Obedecer às instruções dadas para a internação.
2. Comunicar qualquer anormalidade que eventualmente ocorra, quanto ao seu estado geral.
3. Na eventualidade de se optar pela anestesia geral, vir “em jejum absoluto” de no mínimo 8 horas e não trazer objetos de valor para o hospital.
4. Vir acompanhado (a) para a internação.
5. Evitar uso de brincos, anéis, alianças, piercings, esmaltes coloridos nas unhas, etc.
B) RECOMENDAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS:
1. Evitar sol, vento ou friagem na 1ª semana.
2. Trocar o tampão externo tantas vezes quanto necessário.
3. Cuidados para com o gesso ou o imobilizador: não traumatizar o curativo, evitar a umidade.
4. Obedecer à prescrição médica.
5. Voltar ao consultório nos dias e horas indicados.
6. Não se preocupar com as narinas obstruídas, em caso de estar usando tampões. Aguarde a retirada dos mesmos, quando então o cirurgião poderá dar a orientação adequada.
7. Evitar sol por pelo menos 4 semanas.
8. Não usar óculos, até que seja autorizado (a). Caso seja imprescindível a utilização dos óculos, solicite orientação ao seu médico de como fazê-lo.
CIRURGIA PLÁSTICA DO ABDOME
INFORMAÇÕES PRÉ-CIRÚRGICAS SOBRE DERMOLIPECTOMIA ABDOMINAL PLÁSTICA ABDOMINAL
(Aprovadas pela SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA PLÁSTICA)
O conhecimento e o entendimento das informações abaixo mencionadas são muito importantes antes da realização de qualquer Cirurgia Plástica. Estas informações poderão servir como um “MANUAL DE CABECEIRA”, caso você venha a se operar, recordando-lhe as instruções fornecidas durante a primeira consulta.
As condutas propostas serão conduzidas de acordo com os princípios éticos básicos de respeito pelo ser humano, da minimização de resultados insatisfatórios ou não desejados, dentro de uma conduta adequada e cientificamente aceita.
Existem alguns fatores na evolução da cirurgia que não dependem da atenção do cirurgião plástico e, portanto, “não lhe será possível garantir resultados”. Assim, por exemplo, a qualidade da cicatrização que o (a) paciente irá apresentar está intimamente ligada a fatores hereditários e hormonais, além de outros elementos, que poderão influenciar no resultado final de uma cirurgia, sem que o cirurgião possa interferir.
Como resultado da cirurgia existirá (ão) uma (ou mais) cicatriz (es), que será (ão) permanente (s). Todos os esforços serão feitos para torná-la (s) o menos evidente possível. Uma técnica apurada e cientificamente aceita poderá colaborar no sentido de minimizar diversas dessas situações. A colaboração plena do (a) paciente, através do seguimento das instruções dadas pelo cirurgião, no pós-operatório também se reveste de grande importância na obtenção do resultado.
As cicatrizes são consequência da cirurgia, portanto, pondere bastante quanto à conveniência de conviver com elas após a cirurgia: elas nada mais são do que indícios deixados em lugar de outro defeito anteriormente existente na região operada. Se houver uma evolução desfavorável da cicatriz, desde que a intervenção tenha sido realizada sob padrões técnicos, cientificamente aceitos, deverá ser investigado se o seu organismo é que não reagiu como se esperava. Outro fator importante quanto às cicatrizes e a sua evolução. Três períodos caracterizam o processo de maturação de uma cicatriz (períodos esses que poderão variar de tempo, dependendo de fatores individuais como: a região operada, espessura da pele, substâncias tóxicas, hormônios, etc.).
. O período imediato vai até o 30º dia após a cirurgia;
. O período mediato vai do 30º dia até o 8º ou 12º mês;
. O período tardio, após o 12º mês. Apesar da maioria já apresentar cicatrizes maduras nos 12 primeiros meses, alguns (as) pacientes apresentam modificações do aspecto cicatricial até mesmo após o 18º mês.
É importante o esclarecimento, ainda, sobre os seguintes pontos:
. Poderá haver inchaço na área operada que, eventualmente, permanecerá por semanas, menos frequentemente por meses e, apesar de raro, poderá ser permanente.
. Poderá haver alteração da pigmentação cutânea com aparecimento de manchas ou descoloração nas áreas operadas que poderão permanecer por alguns dias, semanas, menos frequentemente por meses e raramente permanentes.
. A ação solar ou a iluminação fluorescente poderão ser prejudiciais, no período pós-operatório.
. Poderá haver líquidos, sangue e/ou secreções acumulados nas áreas operadas, requerendo drenagem e/ou curativos cirúrgicos e/ou revisão cirúrgica em uma ou mais oportunidades.
. Poderá haver áreas de pele, em maior ou menor extensão, com perda de vitalidade biológica, por redução da circulação sanguínea, acarretando alterações, podendo levar a ulcerações e até necrose de pele, que serão reparáveis através de curativos ou até em novas cirurgias, objetivando resultado o mais próximo possível da normalidade.
. Poderá haver áreas de perda de sensibilidade nas partes operadas. Tais alterações poderão ser parciais ou totais por um período indeterminado de tempo e, apesar de raro, poderão ser permanentes.
. Poderá haver dor ou prurido (coceira, ardor) no pós-operatório em maior ou menor grau de intensidade por um período de tempo indeterminado.
. Ocasionalmente, poderá haver transtornos do comportamento afetivo, em geral, na forma de ansiedade, depressão ou outros estados psicológicos mais complexos.
. É certo que tabagismo, uso de tóxicos, drogas e álcool são fatores que eventualmente não impedem a realização de cirurgias, mas podem determinar complicações pós-operatórias.
. É sabido que durante o ato operatório existem aspectos que não podem ser previamente identificados e, por isso, eventualmente necessitarão de procedimentos adicionais ou diferentes daqueles inicialmente programados.
. Caso haja necessidade de cirurgias complementares para melhorar o resultado obtido ou corrigir um insucesso eventual, está claro que os custos de material, da instituição hospitalar e de anestesia não são de responsabilidade do cirurgião e sim do paciente, mesmo quando não se estabeleçam honorários profissionais.
As perguntas mais comuns quanto a esta cirurgia são:
01) P: QUANTOS QUILOS VOU EMAGRECER COM A PLÁSTICA ABDOMINAL?
R: Sendo uma cirurgia que retira determinada quantidade de pele e gordura, evidentemente haverá uma redução no peso corporal, que varia de acordo com o volume do abdome de cada paciente. Não são, entretanto, os “quilos” retirados que definirão o resultado estético, mas sim as proporções que o abdome mantenha com o restante do tronco e os membros. A maioria das mulheres apresenta certa “flacidez” do abdome após um ou vários partos, com predominância de pele sobre a quantidade de gordura localizada na região. Estes casos nos permitem melhores resultados. Se o paciente está com o peso acima
do normal, o resultado também será compensatório e proporcional ao restante do corpo; entretanto, vale a pena lembrar que “excesso de gordura” em outras regiões vizinhas do abdome ainda existirão, o que nos leva a aconselhar àquelas que assim se apresentem a prosseguir com um tratamento complementar, seja por lipoaspiração ou mesmo clínico/fisioterápico, para equilibrar as diversas partes entre si. A diástase da musculatura abdominal (aquele abaulamento na região central do abdome) é tratada simultaneamente à cirurgia da dermolipectomia abdominal.
02) P: COMO FICARÃO AS CICATRIZES?
R: A cicatriz resultante de uma dermolipectomia localiza-se horizontalmente logo acima da implantação dos pelos pubianos, prolongando-se lateralmente em maior ou menor extensão, dependendo do volume do abdome a ser corrigido. Esta cicatriz é planejada para ficar disfarçada sob as roupas íntimas, e passará por vários períodos de evolução, como se segue:
a. PERÍODO IMEDIATO: Vai até o 30º dia e apresenta-se com aspecto pouco visível. Alguns casos apresentam discreta reação aos pontos ou ao curativo.
b. PERÍODO MEDIATO: Vai do 30º dia até o 12º mês. Neste período haverá espessamento natural da cicatriz, bem como mudança de sua cor. Este período é o menos favorável da evolução cicatricial; como não podemos apressar o processo natural da cicatrização, recomendamos às pacientes que aguardem, pois o período tardio se encarregará de diminuir os vestígios cicatriciais.
c. PERÍODO TARDIO: Vai do 12º ao 18º mês. Neste período, a cicatriz começa a tornar-se mais clara e menos consistente atingindo, assim, o seu aspecto definitivo. Qualquer avaliação do resultado definitivo da cirurgia de abdome deverá ser feita após este período. Raros casos ultrapassam este período para atingir a maturação definitiva da cicatriz.
Certas pacientes podem apresentar tendência à cicatrização inestética (cicatriz hipertrófica e quelóide). Esta tendência deverá ser avaliada, durante a consulta inicial, bem como suas características familiares. Pessoas de pele clara tendem a desenvolver menos este tipo de cicatriz.
Vários recursos clínicos e cirúrgicos nos permitem melhorar tais cicatrizes inestéticas, na época adequada. Não se deve confundir, entretanto, com a evolução natural do período mediato da cicatrização. Qualquer dúvida a respeito da sua evolução cicatricial deverá ser esclarecida durante seus retornos pós-operatórios, quando teremos a oportunidade de fazer a avaliação do estado em que se encontra a cicatriz. Ocasionalmente poderá ocorrer acúmulo de líquidos na área operada que podem necessitar punção ou até drenagem, em função da liquefação da gordura ou coleção sero-sanguinolenta.
03) P: EXISTE CORREÇÃO PARA CICATRIZES HIPERTRÓFICAS?
R: Vários recursos clínicos e cirúrgicos nos permitem melhorar tais cicatrizes inestéticas, na época adequada. Não se deve confundir, entretanto, o “período mediato” da cicatrização normal (do 30º dia até o 12º mês) como sendo uma complicação cicatricial. Qualquer dúvida a respeito da sua evolução deverá ser esclarecida com seu médico.
04) P: EM QUANTO TEMPO ATINGIREI O RESULTADO DEFINITIVO?
R: Na resposta anterior foram feitas algumas ponderações sobre a evolução da cicatriz. Entretanto, resta ainda acrescentar algumas observações sobre o novo abdome, no que tange à sua consistência, sensibilidade, volume, etc.
. Nos primeiros meses, o abdome apresenta uma insensibilidade relativa, além de estar sujeito a períodos de “inchaço”, que deverão regredir espontaneamente.
. Nesta fase, o abdome poderá ficar com aspecto de “esticado” ou “plano”. Com o decorrer dos meses, tendo-se iniciado os exercícios, vai-se gradativamente atingindo o resultado definitivo. Não se deve considerar como definitivo qualquer resultado antes de 12 a 18 meses pós-operatórios.
05) P: SERÁ FEITO UM NOVO UMBIGO?
R: O seu próprio umbigo será transplantado e, se necessário, remodelado. Deve-se levar em conta que, circundando o umbigo existirá uma cicatriz que sofrerá a mesma evolução da cicatriz inferior. Várias técnicas existem para a reimplantação do umbigo. Todas elas são passíveis de futuras revisões cirúrgicas, caso venha a ser necessário.
06) P: A DERMOLIPECTOMIA ABDOMINAL CORRIGE O EXCESSO DE GORDURA SOBRE A REGIÃO DO ESTÔMAGO?
R: Nem sempre. Isto depende do seu tipo de tronco (conjunto tórax + abdome). Se ele for do tipo curto, será corrigido parcialmente. Sendo do tipo longo, o resultado será mais favorável. Também tem grande importância, sob este aspecto, a espessura do panículo adiposo (espessura da gordura) que reveste essa área do corpo.
07) P: A GRAVIDEZ POSTERIOR A CIRURGIA ALTERA O RESULTADO?
R: O seu ginecologista lhe orientará melhor sobre a conveniência da nova gravidez. Quanto ao resultado, não se pode prever, é aconselhável que tenha a prole já definida antes da plástica abdominal.
08) P: O PÓS-OPERATÓRIO DA DERMOLIPECTOMIA ABDOMINAL É MUITO DOLOROSO?
R: As dermolipectomias geralmente não apresentam dor intensa e na sua ocorrência poderá ser controlada por analgésicos comuns.
09) P: HÁ PERIGO NESTA OPERAÇÃO?
R: Todo ato médico inclui no seu bojo um risco variável e a cirurgia plástica como parte da medicina não é exceção. Pode-se minimizar o risco preparando-se convenientemente cada paciente, mas não eliminá-lo completamente. O risco cirúrgico não é muito diferente das demais cirurgias plásticas, quando não existem fatores agravantes e na vigência dos cuidados médicos cirúrgicos usuais.
10) P: QUE TIPO DE ANESTESIA É UTILIZADA PARA ESTA OPERAÇÃO?
R: Anestesia geral ou peridural; até mesmo a anestesia local sob sedação, pode ser utilizada em casos especiais.
11) P: QUANTO TEMPO DURA O ATO CIRÚRGICO?
R: Tanto quanto o caso demandar. Entretanto, o tempo de ato cirúrgico não deve ser confundido com o tempo de permanência do paciente no ambiente de Centro Cirúrgico, pois, esta permanência envolve também o período de preparação anestésica e recuperação pós-operatória.
12) P: QUAL O PERÍODO DE INTERNAÇÃO?
R: De um a três dias.
13) P: SÃO UTILIZADOS CURATIVOS?
R: Sim. Curativos especiais, trocados periodicamente pela equipe médica.
14) P: QUANDO SÃO RETIRADOS OS PONTOS?
R: A retirada dos pontos poderá ser iniciada em torno do 8º dia, podendo ser feita de maneira seletiva, nos dias que se seguem. Raramente a retirada total passa de duas semanas.
15) P: QUANDO PODEREI TOMAR BANHO COMPLETO?
R: Normalmente o banho completo, desde que assistido por outra pessoa capacitada, poderá ser tomado a partir do 2º ou 3º dia, ou após a retirada dos curativos.
16) P: QUAL A EVOLUÇÃO PÓS-OPERATÓRIA?
R: Você não deve esquecer que, até que se consiga atingir o resultado almejado, diversas fases são características deste tipo de cirurgia. Assim o resultado final depende da evolução cicatricial, da evolução da forma do abdome, bem como a sensibilidade, consistência, etc. O tempo e o seu organismo se encarregarão de dissipar pequenos transtornos. Toda e qualquer preocupação da sua parte deverá ser transmitida ao seu cirurgião que lhe prestará os esclarecimentos complementares necessários. Um curto período de depressão emocional poderá ocorrer nas primeiras semanas, devido ao aspecto transitório e geralmente advém da ansiedade de se atingir o resultado final, o quanto antes. Lembre-se que nenhum resultado de cirurgia de abdome pode ser considerado definitivo antes de pelo menos 12 meses.
RECOMENDAÇÕES SOBRE A DERMOLIPECTOMIA ABDOMINAL
A) RECOMENDAÇÕES PRÉ-OPERATÓRIAS:
1. Obedecer às instruções dadas para a internação.
2. Comunicar qualquer anormalidade que eventualmente ocorra, quanto ao seu estado geral.
3. Vir “em jejum absoluto” de no mínimo 8 horas e não trazer objetos de valor para o hospital.
4. Vir acompanhada para a internação.
5. Evitar uso de brincos, anéis, alianças, piercings, esmaltes coloridos nas unhas, etc.
B) RECOMENDAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS:
1. Evitar esforços por 14 dias.
2. Levantar-se tantas vezes quanto lhe for recomendado por ocasião da alta hospitalar, obedecendo aos períodos de permanência sentada, assim como evitar escadas longas.
3. Não se exponha ao sol ou friagem, por um período mínimo de duas semanas.
4. Andar curvada, com ligeira flexão do tronco, e manter passos curtos, por um período de 10 a 15 dias.
5. Obedecer à prescrição médica.
6. Voltar ao consultório para os curativos subsequentes, nos dias e horários estipulados.
PLÁSTICA DE ORELHAS
A orelha é uma das partes do corpo humano que poderá trazer o estigma familiar: “O filho tem a orelha do pai”! Muitas vezes a orelha em abano, é encontrada em vários membros da família e constitui uma identificação negativa, principalmente pelo fato de gerar caçoadas na infância, trazendo como consequência marcas profundas no comportamento da criança.
Assim é que existe uma idade ideal para se fazer a cirurgia de correção do abano: 5 a 7 anos, período em que a orelha já está totalmente formada e quase igual ao tamanho daquela do adulto. Além do mais, por se tratar de um período pré-escolar, nessa fase começam os problemas de ordem psicológica. Normalmente as seguintes perguntas são feitas por ocasião da 1ª consulta:
P: A CIRURGIA DA ORELHA EM ABANO DEIXA CICATRIZES?
R: A cicatriz desta cirurgia é praticamente invisível, por localizar-se atrás da orelha, no sulco formado por esta e o crânio. Além do mais, como se trata de região de pele muito fina, a própria cicatriz tende a ficar “quase imperceptível”, mesmo em algumas técnicas que utilizam pequenas incisões na face anterior.
P: QUAL O TIPO DE ANESTESIA?
R: Crianças: anestesia geral. Adultos: anestesia local com ou sem sedação (a critério).
P: QUAL O PERÍODO DE INTERNAÇÃO?
R: Meio período a um dia, dependendo do tipo de anestesia e idade do (a) paciente.
P: QUANTO TEMPO DEMORA O ATO CIRÚRGICO?
R: Geralmente em torno de 90 a 120 minutos. Entretanto, o tempo de ato cirúrgico não deve ser confundido com o tempo de permanência do paciente no ambiente de Centro Cirúrgico, pois, esta permanência envolve também o período de preparação anestésica e recuperação pós-operatória. Seu médico poderá lhe informar quanto ao tempo total.
P: HÁ PERIGO NESTA OPERAÇÃO?
R: O perigo não é maior ou menor que aquele de se viajar de automóvel, avião ou mesmo o simples atravessar de uma rua. São riscos do quotidiano, aos quais estamos acostumados a enfrentar.
P: HÁ DOR NO PÓS-OPERATÓRIO?
R: Certo incômodo poderá ocorrer no pós-operatório. Quando houver esta intercorrência, poderemos combatê-la com analgésicos comuns.
P: COMO É O CURATIVO?
R: Faz-se a proteção da cicatriz com curativos pequenos. Protege-se a orelha (principalmente em crianças), nos primeiros dias, com uma espécie de touca, a fim de evitar traumatismos locais. Em alguns casos, recomenda-se o uso das faixas tipo “ballet” ou “tênis”.
P: QUANDO SÃO RETIRADOS OS PONTOS? HÁ DOR?
R: Em torno do 8º dia. Não existe dor na retirada.
P: EM QUANTO TEMPO SE ATINGIRÁ O RESULTADO DEFINITIVO?
R: Assim que se retira o curativo já teremos em torno de 80% do resultado almejado. Após 12 semanas, o resultado será definitivo.
P: NÃO HÁ RISCO DE “VOLTAR O PROBLEMA DO ABANO” APÓS A CIRURGIA?
R: Desde que devidamente conduzida a cirurgia, o resultado será definitivo. Convém salientar que uma leve assimetria poderá ocorrer, pois, mesmo as pessoas não operadas e que tenham orelhas normais, não apresentam simetria absoluta.
RECOMENDAÇÕES SOBRE A CIRURGIA DE ORELHA EM ABANO
PRÉ-OPERATÓRIO:
Comunicar-se com o seu médico até a véspera da cirurgia, em caso de gripe, infecções, etc.
Obedecer ao horário estabelecido para a internação.
Manter-se em jejum por um período de 8 a 12 horas antes.
Lavar os cabelos na véspera.
Se você tiver cabelos compridos, não deverão ser cortados e sim mantidos até um período após a cirurgia. Isto ajuda a disfarçar o curativo, nos primeiros dias.
PÓS-OPERATÓRIO:
Evitar sol, friagem, vento e traumatismos locais por um período de 10 dias.
Comparecer ao consultório para controle pós-operatório, nos dias indicados pela enfermeira.
Obedecer à prescrição médica.
Poderá retornar às atividades escolares, profissionais, etc., 4 a 5 dias após a cirurgia.
Alimentação livre, a partir do segundo dia, principalmente à base de proteínas
(carne, leite, ovos) e vitaminas (frutas).
Esta despretensiosa mensagem foi elaborada com intuito de informá-lo (a) a respeito da CIRURGIA DE ORELHA EM ABANO. Através do Site da SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA PLÁSTICA na INTERNET, você poderá obter maiores esclarecimentos, se assim o desejar.
CIRURGIA PLÁSTICA DA FACE
GUIA INFORMATIVO
RECOMENDAÇÕES SOBRE A CIRURGIA DO REJUVENESCIMENTO FACIAL
P: QUANTOS ANOS VOU REJUVENESCER?
R: Não é possível, através da cirurgia, transformar uma face de 40 anos em outra de 20. Apesar disto parecer óbvio é importante frisá-lo, pois certas informações errôneas são transmitidas por leigos desinformados ou pela Mídia distorcida, fazendo alguns pacientes acreditarem na possibilidade de se fazer “o relógio do tempo” ser retardado conforme sua vontade. Nenhum cirurgião plástico logrará este intento.
P: COMO FICARÃO AS CICATRIZES? DESAPARECERÃO?
R: A cirurgia plástica visa melhorar o aspecto da flacidez, rugas, sulcos, etc., dando assim um rejuvenescimento à face. As cicatrizes, entretanto, serão permanentes, apesar de irem se tornando cada vez menos visíveis com o decorrer do tempo. Enquanto isto não ocorre, recursos cosméticos como a maquiagem e penteados adequados disfarçam perfeitamente o inconveniente criado pelas cicatrizes recentes. Além disso, cada paciente comporta-se diferentemente de outro, em relação à evolução das cicatrizes, podendo, mesmo, em certos casos, tornar-se praticamente invisível o seu vestígio. Apesar desta advertência prévia, muitos pacientes costumam olvidar-se dos detalhes que são transmitidos durante a consulta inicial e passam a preocupar-se especificamente com a presença das cicatrizes, no período pós-operatório imediato e mediato. Esperamos que você não seja um deles e consulte a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, através de seu Site na Internet. Pruridos (coceiras), ardor ou insensibilidade poderão ocorrer eventualmente sobre as cicatrizes. Isto será temporário e tenderá a desaparecer.
P: POR QUANTO TEMPO PERSISTE O RESULTADO?
R: A cirurgia da face, pescoço e pálpebras retarda visualmente o processo de envelhecimento desses territórios. Retarda mas não interrompe o processo evolutivo do organismo. Em alguns casos, há necessidade de retoques ou complementos, após certo tempo.
P: A CIRURGIA DO REJUVENESCIMENTO FACIAL (RUGAS) É CONSIDERADA COMO “PEQUENA” OU “GRANDE CIRURGIA”? HÁ RISCO NESTA OPERAÇÃO?
R: Raramente a cirurgia de rejuvenescimento determina sérias complicações. Entretanto, sendo um procedimento cirúrgico, ocasionalmente poderão ocorrer imprevistos na evolução. Felizmente, isto geralmente é passível de correções posteriores, mediante revisões cirúrgicas, permitindo-nos obter o resultado almejado. Não existe qualquer obrigatoriedade do cirurgião em intervir posteriormente (retoques, correções ou complementações), desde que a sequela não se deva à imperícia, negligência ou imprudência profissional.
P: AS FOTOGRAFIAS PRÉ E PÓS-OPERATÓRIAS SÃO IMPORTANTES?
R: Evidentemente; a única maneira de se avaliar o resultado obtido é a comparação entre as fotografias pré e pós-operatórias, realizadas sob condições fotográficas idênticas nesses dois períodos. As fotografias dos (as) pacientes fazem parte integrante de seus prontuários médicos.
P: QUE TIPO DE ANESTESIA É UTILIZADA PARA A OPERAÇÃO?
R: Tanto a anestesia geral quanto a local ou a associada é utilizada, dependendo de cada caso. Seu cirurgião deverá sugerir-lhe a mais conveniente. O resultado final será o mesmo.
P: QUANTO TEMPO DEMORA O ATO CIRÚRGICO?
R: Em caso de cirurgia completa, envolvendo face, pálpebras e pescoço, o ato cirúrgico poderá se estender a 3 ou 4 horas, dependendo do caso. Entretanto, o tempo de ato cirúrgico não deve ser confundido com o tempo de permanência do paciente no ambiente de Centro Cirúrgico, pois esta permanência envolve também o período de preparação anestésica e recuperação pós-operatória. Seu médico poderá lhe informar quanto ao tempo total.
P: QUAL O TEMPO DE INTERNAÇÃO?
R: Meio período até vinte e quatro a trinta e seis horas, de acordo com a necessidade de cada caso, sempre se levando em conta o conforto e segurança do paciente.
P: SÃO UTILIZADOS CURATIVOS?
R: Sim. Geralmente são utilizados curativos secos. O grande curativo é retirado em torno das primeiras 24 horas, podendo ficar apenas um curativo leve sobre as cicatrizes residuais, após esse período.
P: OS OLHOS FICAM OCLUÍDOS NO PÓS-OPERATÓRIO?
R: Não obrigatoriamente. Poderá ser recomendada a aplicação de compressas de algodão embebido em água fria sobre os olhos, ou conduta similar, que podem ser trocadas conforme o paciente o deseje. Isto diminui a intensidade do edema pós-operatório sobre os olhos.
P: HÁ DOR, NO PÓS-OPERATÓRIO?
R: O pós-operatório geralmente não apresenta problema de dores, desde que o (a) paciente observe as recomendações do cirurgião. Ocasionalmente poderá ocorrer discreta dor, que poderá ser perfeitamente sedada com analgésico de linha comum.
P: QUANDO SÃO RETIRADOS OS PONTOS?
R: A maioria dos pontos das pálpebras é removida após 48 a 72 horas. Os remanescentes (face, pescoço, couro cabeludo), entre 8 e 12 dias.
P: QUANDO PODERÁ SER UTILIZADA MAQUIAGEM?
R: Para as pálpebras, 3 dias após a retirada dos pontos. Na face, em torno do 5º dia. Seu cirurgião poderá fornecer-lhe maiores detalhes a esse respeito.
P: QUANDO PODERÃO SER LAVADOS E PENTEADOS OS CABELOS?
R: Entre o segundo e o sétimo dia pós-operatório poderão ser lavados e penteados os cabelos (com certo cuidado). Para secá-los utiliza-se secador manual com ar discretamente aquecido. As tinturas somente poderão ser utilizadas após a 3ª semana.
P: O “CORTE DE CABELO” PREPARATÓRIO PARA A CIRURGIA É MUITO EXTENSO? PODERÁ SER DISFARÇADO NO PÓS-OPERATÓRIO?
R: Os cabelos são cortados somente naquelas áreas onde se planeja localizar as cicatrizes. No pós-operatório imediato, este inconveniente poderá ser perfeitamente disfarçado, com penteado adequado.
P: QUAL A EVOLUÇÃO PÓS-OPERATÓRIA?
R: Você não deve se esquecer que, até que se consiga atingir o resultado almejado, diversas fases evolutivas são características deste tipo de cirurgia. Assim é que edemas (inchaço), “manchas” de infiltrado sanguíneo, hipersensibilidade de algumas áreas, insensibilidade de outras, são comuns a todos os pacientes; evidentemente, alguns pacientes apresentarão estes fenômenos com menor intensidade que outros. Esperamos que você esteja neste grupo. Caso não esteja, não se preocupe. Dê tempo ao tempo, que o seu organismo se encarregará de dissipar todos estes pequenos transtornos que, infalivelmente, chamarão a atenção de alguma pessoa estranha, que não se furtará à observação: “Houve alguma complicação? Será que isto vai desaparecer?”. É evidente que toda e qualquer preocupação de sua parte deverá ser a nós transmitida. Daremos esclarecimentos necessários para sua tranquilidade. Em tempo: Um curto período de “depressão emocional” poderá ocorrer nos primeiros dias, devido ao aspecto transitório. Isto é passageiro e geralmente advém da “ansiedade em se atingir o resultado final o quanto antes”. Tenha paciência. Lembre-se que nenhum resultado de cirurgia de rejuvenescimento facial deverá ser avaliado antes dos 3 meses pós-operatórios.
P: PARA FINALIZAR: O RESULTADO DA CIRURGIA DE REJUVENESCIMENTO COMPENSA?
R: Cada caso é analisado individualmente, durante a 1ª consulta. Algumas pacientes procuram, com esta cirurgia, ficar “mais bonitas”. Este não é o objetivo fundamental da cirurgia, mas apenas o efeito a mais a que se busca. Nessa ocasião, o cirurgião deve esclarecer sobre todos os detalhes aqui relatados, bem como aqueles eventualmente esquecidos. Desde que se tenha decidido mutuamente a realizar a cirurgia (médico e paciente) é porque o resultado compensa. Caso contrário, a cirurgia deverá ser recusada.
RECOMENDAÇÕES SOBRE A CIRURGIA DE REJUVENESCIMENTO FACIAL.
CUIDADOS PRÉ-OPERATÓRIOS:
Comparecer ao consultório nas vésperas da cirurgia, para preparação do cabelo (confirmar horário com a enfermeira).
Lavar os cabelos, na véspera da operação com produto próprio para os cabelos.
Obedecer às instruções dadas para a internação.
Comunicar qualquer anormalidade que eventualmente ocorra, quanto ao seu estado geral.
Não fazer maquiagem no dia da internação.
Na eventualidade de internar-se no mesmo dia da operação, vir “em jejum” e não trazer objetos de valor para o hospital.
Vir acompanhado (a) para se internar.
CUIDADOS PÓS-OPERATÓRIOS:
Evite molhar os curativos do couro cabeludo por 24 horas.
Compressas com água fria sobre os olhos poderão ser úteis para diminuir o tempo de edema e proporcionar certo conforto pós-operatório.
Alimentação livre, a partir do segundo dia, principalmente à base de proteínas (carnes, leite, ovos) e vitaminas (frutas).
Usar óculos escuros, quando na claridade e no vento. Em caso de pacientes do sexo feminino, um lenço nos cabelos poderá deixá-la mais à vontade.
Evitar sol, vento e friagem, por 8 dias.
Obedecer à prescrição médica.
Voltar ao consultório para curativo, no dia estipulado.
Consultar seu cirurgião plástico, sempre que necessitar maiores informações quanto à sua evolução pós-operatória.
Esta despretensiosa mensagem foi elaborada com intuito de informá-lo (a) a respeito da CIRURGIA DE REJUVENESCIMENTO FACIAL. Através do Site da SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA PLÁSTICA, na INTERNET, você poderá obter maiores esclarecimentos
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R. Moema, Quadra 41 - Divino Espírito Santo
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